João Adolfo Guerreiro
Descobrindo a verdade/ sem medo de viver/ A liberdade de escolha/ é a fé que faz crescer.
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Meu Diário
09/11/2010 21h35
Xixi morreu.
Meu coelho faleceu ontem. Acima ele, já com quatro anos, em 2008.
Chegou em 12 de outubro de 2004 na nossa casa, presente da minha sogra pra minha filha pelo dia da criança, quando ela tinha 7 anos. Um coelho gigante, cinza. Chegou pequenino  e foi crescendo, crescendo, ficando enorme.
Demos o nome de Xixi pra ele, porque ele urinava muito e vocês devem saber que a urina do coelho tem um cheiro tri forte.
Membro da família o Xixi. Criado bem protegido, com ração, verduras, frutas. Minha esposa foi a que uma melhor relação desenvolveu com ele, tinha um contato muito físico com ele, de acarinhar, essas coisas. Nem eu nem ela tínhamos criado um coelho de estimação.
Ele começou a roer uma das suas patas traseiras e ela infeccionou. Foi um processo de uns três meses pra cá. Aos seis anos, um colelho já é bem velho, pois li que eles duram em média de dois a cinco anos, com casos extremos de longevidade de oito anos. O veterinário colocava remédio, nós cuidávamos, ele parava um pouco, mas depois continuava a automutilação. Acabou a infecção tomando conta. Ele perdeu os movimentos das patas de trás.
Morreu ontem, no colo da minha mulher, depois de ficar umas 24 horas prostrado, sua vida sumindo aos poucos. Ela fazia toda a higiene dele durante o último mês (tinha que banhar e secar a parte de trás do Xixi diariamente devido ele se sujar com urina e fezes).
Minha esposa ficou bem abalada, foi as lágrimas. Eu também senti a perda, esse lance de "ficar um vazio" que não pode mais ser preenchido. Fiquei o dia inteiro pensando nele ontem. Hoje resolvi escrever algo.
Gozado como os animais de estimação que interagem fisicamente com a gente levam-nos a criar laços né?
Ele era uma marca da nossa casa, as pessoas passavam pela rua, o viam na frente da residência e apontavam, comentavam, principalmente as crianças. Um coelho é um animal muito fofo e carinhoso, bem reativo.
Enterramos ele. Adeus Xixi, foi muito legal tê-lo em nossas vidas. Esperamos que tenha sido bom pra ti também.
Publicado por João Adolfo Guerreiro
em 09/11/2010 às 21h35