João Adolfo Guerreiro
Descobrindo a verdade/ sem medo de viver/ A liberdade de escolha/ é a fé que faz crescer.
Meu Diário
03/10/2010 17h29
Eleições 2010: votando em Charqueadas - RS.
Fui votar às 11horas, com minha esposa, minha filha e meu cunhado mais novo.
Primeiro fomos na seção onde minha mulher se seu irmão votam, na escola Henri Duplan. Muito santinho pelo chão nas ruas, como sempre. Algumas pessoas com bandeiras andando pra lá e pra cá, carros também circulando "paramentados", naquela boca de urna manhosa, sob o olhar de duas brigadianas que estavam na frente da escola.
Quando cheguei na minha seção, no Clube Tiradentes, eram quase 12 horas. Fiquei conversando com o cara que estava atrás de mim na fila. Comungávamos da indignação com o Gilmar Mendes, juiz do STF, que tinha pedido vistas na votação dos documentos pra votar, mesmo o placar no tribunal estando já 7x0 pró simplificação do processo.
Ao chegar minha vez larguei o título. O mesário me pediu um documento com foto. Moral da história: o título não vale pra nada mesmo, fiz papel de bobo ao ir tirar uma segunda via no início da semana.
- Não sei pra que vale essa bosta - comentei.
- Não é a gente que define isso - respondeu o mesário.
E ficamos conversando sobre a inutilidade do título. Os mesários ainda reclamaram que não haviam dado um vale pro almoço deles, nem água.
- Tu vê, pra servir o Brasil nesse dia o convocado não ganha nem proteína nem carboidrato e ainda tem de ficar com sede - disse em apoio.
Eles só riram pra mim.
Primeiro fomos na seção onde minha mulher se seu irmão votam, na escola Henri Duplan. Muito santinho pelo chão nas ruas, como sempre. Algumas pessoas com bandeiras andando pra lá e pra cá, carros também circulando "paramentados", naquela boca de urna manhosa, sob o olhar de duas brigadianas que estavam na frente da escola.
Quando cheguei na minha seção, no Clube Tiradentes, eram quase 12 horas. Fiquei conversando com o cara que estava atrás de mim na fila. Comungávamos da indignação com o Gilmar Mendes, juiz do STF, que tinha pedido vistas na votação dos documentos pra votar, mesmo o placar no tribunal estando já 7x0 pró simplificação do processo.
Ao chegar minha vez larguei o título. O mesário me pediu um documento com foto. Moral da história: o título não vale pra nada mesmo, fiz papel de bobo ao ir tirar uma segunda via no início da semana.
- Não sei pra que vale essa bosta - comentei.
- Não é a gente que define isso - respondeu o mesário.
E ficamos conversando sobre a inutilidade do título. Os mesários ainda reclamaram que não haviam dado um vale pro almoço deles, nem água.
- Tu vê, pra servir o Brasil nesse dia o convocado não ganha nem proteína nem carboidrato e ainda tem de ficar com sede - disse em apoio.
Eles só riram pra mim.
Publicado por João Adolfo Guerreiro
em 03/10/2010 às 17h29
