Na foto, Bolívar, capitão da equipe colorada, ergue a taça da Libertadores 2010 (ironicamente, ele começou sua carreira no rival do Inter, o Grêmio, em 2001).

Na noite de ontem o Internacional bateu o Chivas do México por 3x2 e sagrou-se bicampeão da Libertadores da América, título mais importante de futebol interclubes da América do Sul, repetindo o feito de 2006.
Agora são quatro títulos do Rio Grande do Sul na competição, visto o Grêmio ter conquistado o feito em 1983 e 1995.

Este que escreve é um torcedor do Grêmio, mas devo ressaltar um detalhe que me chamou a atenção no time colorado:
Dos 11 jogadores que começaram o jogo, 05 eram gaúchos de nascimento: Renan (Viamão), Bolívar (Sta Cruz do Sul), Tinga (Porto Alegre), Tyson (Pelotas) e Sobis (Erechim), assim como o treinador, o caxiensa Celso Roth. Quatro foram formados nas categorias de base do Inter (Renan, Tyson, Sobis e o mineiro Sandro) e dois no Grêmio (Bolívar e Tinga). Completam os titulares colorados  os argentinos Guinazu e D'Alessandro e os paulistas Kleber, Índio e Nei. Os três reservas que entraram durante o jogo foram o paranaense Juliano, o paulista Matias e o também paranaense (formado no Inter) Damião.
Logo, vê-se que o time do Inter de ontem doi um time bem gaúcho e brasileiro com tempero internacional argentino.

Algumas ironias comuns no futebol profissionalizado e globalizado, além dos jogadores colorados formados no Grêmio, está no treinador:
Ele foi demitido pelo Grêmio no ano passado, após classificar o time pra segunda fase da Libertadores. Ironia do destino, entrou no rival no ano seguinte, já classificado para a semi-final da mesma competição, e ganhou-a ontem pelo Inter!

Esse resultado de ecoou na torcida gremista, que com certeza preferia ver o Grêmio disputar novamente a segunda divisão do brasileiro do que ver o Inter ser Bi da Libertadores.
Com certeza o grupo de jogadores e a comissão técnica do Grêmio, comandada por Renato Gaúcho, maior nome da história do Grêmio como jogador, vai ser muito cobrada pela torcida a fim de, pelo menos, garantir uma vaga na Libertadores do ano que vem na busca do título da competição e de um novo mundial, competição que o Inter vai disputar em dezembro.