18/01/2008 23h54
Lutando pela vida III
Hoje eu soube da notícia de que o primo da minha mãe, o Renatão, se foi. Era um cara legal, tenho muitas lembranças dele. Não achei que fosse morrer. Se recuperou da pancreatite depois de estar em coma no hospital. Daí, quando estava lúcido, falando e se movendo, arrebentou uma veia no seu cérebro, parece. Que coisa né, mas é a vida. Lembro-me como se fosse hoje de um jogo de futebol, no Campo da Afaço, onde o Renatão estava de goleiro e o meu pai tirando muito sarro dele. Ele ficou bem bravo e respondia do campo. Eu era um guri, tipo dez anos. Nunca esqueci isso, nem sei porque. Lembro também da esposa do Renatão, a professora Liliane, e da sogra dele, Dona Alzira, uma velinha muito simpática que tratava muito bem o pequeno Joãozinho. Morávamos ao lado da casa dele. Se foram, todos. Todos vamos ir, mais dia menos dia. Que Deus os tenha e receba bem o Renatão, neófito celeste.
Publicado por João Adolfo Guerreiro
em 18/01/2008 às 23h54