"Famoso pelo papel de Batman na série de TV dos anos 60, o ator e dublador norte-americano Adam West morreu na noite dessa sexta-feira, aos 88 anos. A informação foi divulgada pelo site Hollywood Reporter. Adam West lutava contra leucemia por anos. A série pela qual ficou famoso foi ao ar de 1966 a 1968.
William West Anderson nasceu em 19 de setembro de 1928, em Walla Walla, Washington. Apesar de ter trabalho em mais de 60 filmes e 80 programas de TV, West atingiu a fama como Bruce Wayne. Recentemente, ele interpretava o prefeito Adam West na série animada "Uma Família da Pesada".
TEXTO ACIMA RETIRADO DO JORNAL CORREIO DO POVO DE HOJE:
FOTO - Nilo Laschuk foi o projetista dos primeiros modelos de Miura Foto: Jefferson Botega / Agencia RBS
Miura, o carro esportivo gaúcho que virou mania nacional, completa 40 anos
Reportagem da série Singular – Um Olhar sobre o Rio Grande reconta a história da lenda automotiva
Por: Zero Hora 09/06/2017 - 14h09min | Atualizada em 09/06/2017 - 14h09min
Há 40 anos, nascia uma lenda automotiva gaúcha. Em junho de 1977, foi entregue o primeiro Miura, carro esportivo produzido no Rio Grande do Sul que virou mania nacional nas décadas de 1970 e 1980 — e chegou a ser exportado para países como Argentina, Estados Unidos e Portugal.
Quem conta sua história, em reportagem da série Singular — Um Olhar sobre o Rio Grande, é Nilo Laschuk, que projetou os primeiros modelos da marca.
Clique na imagem abaixo para acessar a reportagem especial:
Quatro cachorros grandes mataram o Alemão, segundo informou Carlinhos, meu vizinho. Ele de vez em quando faz bico de taxista e disse que viu os cachorros liquidando com o Alemão perto de onde ficava o CTG Ramiro. Carlinhos tocou o carro por cima do bando para afastá-los, mas já era tarde.
O Carlinhos lembrou do fato agora há pouco, pois chamamos ele pra ver se um gato branco peludo morto debaixo de um carro na frente da minha casa era dele. Os donos do carro me chamaram pra ver se era meu. Não era meu nem do Carlinhos. Daí eu perguntei pra ele pelo Alemão, que estava sumido. O Alemão costumava ficar uns dois ou três dias direto na farra, para aparecer depois magro e, por vezes, detonado. Da última vez, sem um pedaço da orela. A idade já estava pesando, pelo visto.
Tudo por causa de uma cadela no cio. Crime passional: linchamento canino. Alemão faria 10 anos esse mês, é irmão do meu cachorro, o Botafogo, que, aliás, tive de botar na corrente para evitar que tivesse o mesmo fim, pois o danado aprendeu com os gatos a pular o portão de ferro da casa, escalando-o. O Botafogo é preto e branco (mais preto) e o Alemão era alemão, é o da foto acima. Os dois filhos do (grande e inesquecível) Aquiles e da Filompeta, saudosos.
O Carlinhos disse que umas mulheres que estavam por ali o colocaam no lixo. Fazia uma semana que o Alemão sumira, minha sogra, dona do Alemão, havia me dito ontem. Eu disse que hoje eu iria procurá-lo. Ia fazer isso hoje pela tarde. Pela manhã minha esposa e meu sogro haviam dado uma banda pela região da Beira Rio atrás dele. Eu sabia que o Alemão não estaria por lá, pois sei que ele circulava pela banda de cima da cidade, já peguei ele pela Câmara de Vereadores e pelo Parcão, sempre pelo mesmo motivo: cachorras.
O Alemão tinha esse nome por causa do Alemão do BBB, era bem pela época que ele nasceu. Eu gastei uma grana violenta para salvar ele, que pegou cinomose e parvirose quando tinha uns seis meses. Ele e a Vitória, irmã dele e do Botafogo, que era toda cor de chocolate, linda. Um carro atropelou-a quando ela tinha uns dois anos. O Alemão nunca se deu mal com carros, vivia na rua e sabia se virar muito bem, era super safo. Morreu por um linchamento covarde perpretado pelos de sua própria espécie.
Aliás, a gente não vê cadela brigando por cachorro, só o contrário. Aliás, só os macho é que se matam por fêmeas, nunca o contrário. Isso é uma lição para nós homens, não é mesmo?
Bom, o Alemão era um cão muito tri, eu gostava muito dele. Dava rango e carinho pra ele, direto, já que as casas são vizinhas. Ele de vez em quando entrava lá no meu pátio e dormia por lá. A minha esposa pegava no meu pé porque ele tinha o mau hábito de puxar as roupas da cerca para dormir em cima. Eu vinha aqui pra lan e ele, de vez em quando, vinha atrás. Ele seguia eu e a minha sogra pelo centro. Nos outros lugares eu não me incomodava, mas na lan era mais complicado, mesmo com o pessoal de lá não ligando. Ele subia três lances de escada e, quando eu via, lá estava ele, ao lado de minha cadeira. FDP! Eu tinha de voltar e trancar ele no meu pátio e ele lá ficava, eis que não savbia, como o Botafogo, escalar o portão de ferro.
Um bom cachorro. espero que tenha dado uma procriada antes de morrer, para sua partida não ter sido em vão. O Botafogo está lá, na corrente. Vou reformar o portão para ele não escalar mais e para ele voltar a ficar solto pelo pátio. Na corrente não é vida, mas a rua é morte certa para cães de porte médio metidos a fornicadores.
PS - SE LEREM ESTE TEXTO, POR FAVOR, NÃO COMENTEM NADA COM MINHA SOGRA, QUE ELA ESTÁ MUITO ABALADA COM O SUMIÇO DO ALEMÃO.
Amanhã será o centenário de mascimento do historiador inglês Erc Hobsbawm, falecido em 2012, aos 95 anos. Nessa época eu fazia uma pós graduação no IFSul Charqueadas, nuna disciplina de história ministrada pelo professor Charles Sidarta. Ricardo Gelb era meu colega de pós, é um historiador autodidata e gostava muito da obra de Hobsbawm, conversávamos sobre ela, o que marcou para mim a data do seu falecimento.
O grande livro de Hobsbawm, muito conhecido aqui no Brasil, é Era dos Extremos, o da imagem acima. A primeira pessoa com quem conversei sobre o livro foi o Everton Souza, sempre muito ligado no que rola de bom na área das humanas. Depois usei a obra na minha graduação em Sociologia, na década de 1990, na Unisinos (excelentes tempos do DA, né Zé Roberto e Ottmar). Por isso falo do autor e do livro em termos pessoais, visto que marcaram minha formação e, através deles, recordo de muita gente boa.
Possuo dele também Era das Revoluções, Era do Capital e Era dos Impérios, que são excelentes livros de referência. O cara era bom demais.
Vale a pena a leitura de Era dos Extremois, é um texto muito bom e muito influente, de um grande historiador.
Em 9 de junho de 1977, no Rio de Janeiro, era fundada a Igreja Universal do Reino de Deus - IURD. Começou com a pregação do líder, o bispo Edir Macedo, num coreto na capital carioca, depois passando para a garagem de um fiel. No início, o missionário RR Soares, cunhado de Macedo (é casado com a irmã mais jovem do bispo), pertencia à igreja. Marcelo Crivella, prefeito do Rio, é seu sobrinho e membro dos primeiros tempos da IURD.
A trilogia acima mostra como Macedo conseguiu, em 40 anos, formar do zero a potência religiosa que hoje é a IURD, com milhares de pastores e obreiros, milhões de fiéis e com uma forte presença na mídica empresarial brasileira, através da Rede Record. Para quem tem curiosidade em ver como esse personagem influente da atualidade dá testemunho de si e de sua obra, é uma boa pedida. A IURD, mais do que um fenômeno religioso, é, também, interessante do ponto de vista sociológico, político e cultural.