João Adolfo Guerreiro
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Meu Diário
14/12/2007 22h51
Eu era a favor da prorrogação da CPMF
CPMF

Eu pago imposto e era a favor da prorrogação da CPMF até 2011. Conforme já havia dito o ex-ministro da Saúde no governo FHC, o cardiologista Adib Jatene, ao presidente da FIESP:

"No dia em que a riqueza e a herança forem taxadas, nós concordamos com o fim da CPMF. Enquanto vocês não toparem, não concordamos. Os ricos não pagam imposto e por isso o Brasil é tão desigual. Têm que pagar! Os ricos têm que pagar para distribuir renda”, disparou.

Skaf tenta rebater (sempre conforme a colunista da Folha de S.Paulo): ”Mas, doutor Jatene, a carga no Brasil é muito alta!”. E Jatene: ”Não é, não! É baixa. Têm que pagar mais. Por que vocês não combatem a Cofins (Contribuição para Financiamento da Seguridade Social), que tem alíquota de 9% e arrecada R$ 100 bilhões? A CPMF tem alíquiota de 0,38% e arrecada só R$ 30 bilhões”. Skaf desconversa: ”A Cofins não está em pauta. O que está em discussão é a CPMF”. E Jatene, certeiro: ”É que a CPMF não dá para sonegar!”Esse é o único imposto que não dá pra sonegar".
Publicado por João Adolfo Guerreiro
em 14/12/2007 às 22h51
 
11/12/2007 02h15
Grêmio Campeão do Mundo 1983 - um feito inesquecível...
O GRÊMIO foi o terceiro clube brasileiro a conquistar o título de Campeão Mundial Interclubes. Antes, apenas tinham tido essa competência os fabulosos times do Santos de Pelé (1962 - 63) e do Flamengo de Zico (1981).
Logo, dá para mensurar a importância e a repercussão na época do feito inesquecível de 11 de dezembro de 1983, há exatos 24 anos, no Estádio Nacional de Tóquio, Japão, ao vencermos o Hamburgo (Alemanha) por 2x1.
De lá para cá, o Grêmio quase repetiu a conquista em 1995, com aquele time comandado por Luiz "Felipão" Scolari, que perdeu nos pênaltis para o Ajax (Holanda).
Esse ano fomos vice-campeões da Libertadores da América (perdemos a final pro Boca Juniors), quase voltamos pro Japão de novo!!!
Eis o timão da foto acima, que iniciou o jogo em Tóquio: (pé, da esq p/ dir) Paulo Roberto, Mazzaropi, Baidek, China, Paulo César e De Leon; (agachados, da esp p/ dir) Renato Gaúcho (grande, fez os dois gols do Grêmio!!!), Osvaldo, Tarciso, Paulo Cesar Caju e Mário Sérgio.

Eu tinha 15 anos, assisti o jogo na casa do meu tio Ivã, irmão da minha mãe. Era meia-noite aqui, um dia quente de dezembro. Lá em Tóquio, o Tricolosso entrava em campo ao meio-dia, num frio de quase 0 grau (até uma nevasca havia caído em Tóquio na noite anterior!).
Lembro bem dos gols de Renato, do gol de cabeça do Hamburgo e de uma defesa do Mazzaropi.
Ao final do jogo não dá pra explicar o sentimento da gente, que gosta de futebol. É uma coisa ímpar e única, sem precedentes.
Depois daquilo, nunca mais fui o mesmo torcedor. Por exemplo, nunca mais consegui secar o Inter. A rivalidade gaúcha virou uma coisa do passado, de um tempo da infância do futebol, da falta de maturidade.

Publicado por João Adolfo Guerreiro
em 11/12/2007 às 02h15
 
11/12/2007 01h59
Led durante o show: E o rock rolou tchê!!!
Taí, John Paul Jones, Robert Plant e Jimmy Page mandando ver durante o show no 02 Arena, nesta segunda-feira inesquecível! Rock não tem idade, não importa nem o branco dos cabelos. Vou colocar abaixo um texto pra vocês sentirem o que rolou:

Londres - "Pronto, aconteceu. O primeiro show completo do Led Zeppelin desde o fim da banda em 1980 agitou durante quase duas horas os 20 mil presentes à 02 Arena, em Londres, com um total de 16 músicas. Não faltou nem o hino "Stairway to heaven" que Robert Plant prometera nunca mais cantar ao vivo porque estava saturado com a canção, a mais emblemática da banda. "Nós fizemos, viu Ahmet," disse Plant, numa referência a Ahmet Ertegun (1923 - 2006), o lendário presidente da Atlantic Records e da fundação que leva seu nome para a educação de crianças carentes, beneficiária da renda do show.

O show de abertura, dos Rhythm Kings do ex-baixista dos Rolling Stones Bill Wyman, teve as participações do guitarrista Alvin Lee (Ten Years After), do vocalista Paul Rodgers que cantou canções de suas ex-bandas Free ("All right now") e Bad Company ("Do right woman"). Mick Jones cantou o sucesso de sua banda, Foreigner, "I want to know what love is".

Plant, Jimmy Page (guitarra), John Paul Jones (baixo e teclados) e Jason Bonham, filho do baterista original, John Bonham, tocaram sucessos e canções pouco conhecidas, uma delas, "For your life", nunca apresentada antes ao vivo. As primeiras críticas, das revistas ''New Musical Express'' e ''Billboard'', afirmam que Page estava em plena forma, mas Plant não chegou aos agudos alucinantes dos tempos áureos na década de 70.

O show começou pouco depois das 21 horas com um clipe do filme "The song remains the same" que dizia que eles quebraram o recorde de público dos Beatles num show em 1973 na Califórnia. Detalhe: Paul McCartney estava na platéia, junto com David Gilmour (Pink Floyd), Richard Ashcroft (The Verve), a modelo Kate Moss, o fake Marilyn Manson, Steve Winwood (ex-Traffic), Liam Galagher (Oasis) e os atores Laura Dern e Michael J. Fox.

A primeira música foi "Good times bad times" com Plant assolado por uma microfonia que cessou na segunda música, a bluesy "Ramble on", em andamento mais lento do que o original. A pesada "Black dog", abertura do quarto LP da banda, foi a seguinte, com a platéia respondendo aos "ah, ah" de Plant. Uma abertura com guitarra slide anunciou "In my time of dying", petardo lento e pesado do LP "Pyshical grafitti", ao final Plant falou pela primeira vez: "boa noite". "Isto é algo que quase não se ouve hoje em dia, Led Zeppelin dando a uma canção sua estréia ao vivo, disse o vocalista antes de "For your life".

Plant apresentou "Trampled underfoot" ("Physical Grafitti") como uma tentativa de soar como "Terraplane's blues" do mestre Robert Johnson. Grandes telões se destacavam na arena, às vezes se dividindo em quatro imagens diferentes como na pesada e lenta "Nobody's fault but mine" (LP ''Presence''), seguida da climática "No quarter" ("Houses of the holy") com John Paul Jones no teclado.

Page deu a introdução do blues "Since I've been loving you" ("Led Zeppelin III") em versão épica. "Dazed and confused" (LP "Led Zeppelin"), que nos bons tempos podia chegar a meia hora, teve uma versão compacta de 10 minutinhos, com Plant apresentando Jimmy Page ao final, exatamente como no filme. A platéia enlouqueceu quando Page deu a introdução de "Stairway to heaven" ("Led Zeppelin 4") com milhares de vozes juntando-se a Plant rumo ao céu escada acima. O rockão "The song remains the same" (LP "Houses of the holy") foi rápido e direto, seguida de um elogio de Plant a Jason Bonham antes de "Misty mountain hop" ("Led 4") que o pai dele tocava espancando a caixa e ele não ficou atrás.

"Temos gente aqui de 50 países, este é o 51º," disse Plant antes da épica "Kashmir!, que se estendeu por 10 minutos. A banda saiu sob ruidosos aplausos e gritos e assobios e berros de "mais um". Minutos depois voltaram e atacaram a toda "Whole lotta love" ("Led II") com sua ''tradicional'' encenação de um ato sexual.

"Obrigado a todos. Isto foi para Ahmet Ertegun como o lembramos, da época em que a Atlantic Records era a melhor gravadora do planeta," homenageou Plant. De repente, eles voltaram com a metralhante "Rock'n'roll tirando a platéia do sério. E foi o fim." Jamari França - O Globo Online

Publicado por João Adolfo Guerreiro
em 11/12/2007 às 01h59
 
11/12/2007 01h54
Led: antes do show
Eis o público em londres antes do show do Led, entrando no 02 Arena para a grande noite. Mas bah tchê, só tô esperando pelas fotos e pelo DVD!!! Celebration Day!!!
Publicado por João Adolfo Guerreiro
em 11/12/2007 às 01h54
 
09/12/2007 19h30
Led Zeppelin de volta
Hoje à noite (10.12.07) acontece nesse lugar aí da foto acima, o 02 Arena, em Londres, um dos retornos mais aguardados da história da música pop rock: o grupo inglês Led Zeppelin se reúne para uma apresentação beneficente, em prol da fundação do falecido Ehmet Ertegun, um dos fundadores da Atlantic Records, primeira gravadora da banda, em 1968.

Ah, eu não vou poder estar lá, mas queria muito estar.  As condições econômicas e geográficas o impedem. Vou esperar um DVD sobre esse show. Os caras estão na casa dos 60 anos e quero ver qual é a de ainda poder subir num palco com essa idade (assim como Stones, Deep Purple, etc), tendo uma história musical como a deles, sem favor algum um dos grandes grupos da música popular do século passado, durante os malucos e alucinados anos 60 e 70. Influenciou toda uma geração de roqueiros e, ainda hoje, é uma referência musical.

Ontem (agora à pouco, às 22:15) assisti num bar daqui de Charqueadas o especial que o canal Multishow fez sobre a banda. Fraco o programa, mas é melhor que nada, não dá pra reclamar.
Coloquei aqui no Recanto uma canção que fiz em homenagem ao grupo (http://www.recantodasletras.com.br/audios/cancoes/8341), que também é uma grande influência musical para mim. Tenho todos os CD's oficiais da banda e também alguns DVD's. Logo, já perceberam, sou fã dos caras.

No show de hoje Robert Plant, Jimmy Page e John Paul Jones vão estar acompanhados de Jasom Bonham na bateria, filho do falecido (super) baterista John Bonham, integrante da banda falecido em 1980.
É ver e conferir como o Zeppelin ainda está voando...

POLICE - Vi na Globo o show do The Police, ontem. Mas bah tchê, tocam muito os caras!!! Três caras no palco, cinquentões, inteiraços musicalmente, esbanjando vitalidade artística e musical e despojamento (repararam no baixo do Sting e na Telecaster do Andy, pra lá de surradas?). O Copeland dando um show de bateria. Taí, já sei o que quero estar fazendo nos meus 55, 65 anos, eh eh eh eh eh. A vida é bela e rica em possibilidades.
Publicado por João Adolfo Guerreiro
em 09/12/2007 às 19h30
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