João Adolfo Guerreiro
Descobrindo a verdade/ sem medo de viver/ A liberdade de escolha/ é a fé que faz crescer.
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Meu Diário
08/02/2016 14h47
Uruguayos

 

URUGUAYOS 

A banda de rock
e o tele-pastor
Homens de fé
no amor
Ambos no bar

(no telão, no palco)
ganhando a vida
(o sustento)
Hermanos?
My Lord
Rock Lord

 

 

Publicado por João Adolfo Guerreiro
em 08/02/2016 às 14h47
 
31/01/2016 15h26
Luciano Belgrado & Damaris Ortiz, hoje, no restaurante Muralha São Jerônimo.

Os dois shows realizados no Muralha Charqueadas pela dupla corresponderam às expectativas. O primeiro, na sexta-feira, já é um show histórico, por vários motivos.

Inicialmente, um temporal forte se abateu sobre a cidade bem no horário do show, por volta das 21:30 horas. Os músicos nem estavam ainda no estabelecimento. A luz faltou. Restabelecida a normalidade, o show começou, mesmo com atraso.

Lá pelo meio do show, o prédio do CTG Ramiro Barcelos, do outro lado da avenida, desabou, levando consigo um pouco da história da cidade e da memória de muitos dos presentes. O show, assim, está, a partir de então, ligado a esse fato agora histórico na cidade.

Mesmo com tudo conspirando contra, as pessoas compareceram ao restaurante muito a fim de escutar a dupla, que não decepcionou e mandou ver com a competência e intensidade costumeiras o seu repertório de clássicos do pop rock internacional. Uma grande apresentação, uma grande noite, finalizada em grande estilo ao som de Shakira.

Já na segunda apresentação, no sábado, o público pareceu um pouco mais frio, talvez com algumas pessoas tendo comparecido mais interessadas no rodízio de pizza. Durante a canção Someone Like You, da Adele, fiquei pensando em como alguém pode ficar conversando em voz alta ante uma interpretação com tanta qualidade como a Damaris estava fazendo, coisa que a gente não vê ao vivo toda noite por aí, principalmente aqui na região. Ou então com o Luciano mandando ver em I Don't Want to Miss a Thing, do Aerosmith, um dos muitos pontos altos da apresentação, canção que tocaram nas duas noites (assim como, por exemplo, Hotel Califórnia - Eagles, Hello - Adele, Ne me Quitte Pas - Jacques Brel, dentre outros sucessos).

Aliás, Someone Like You eles não tocaram na primeira noite (eles sempre mudam o repertório a cada apresentação, além de contemplarem algum pedido especial do público), bem como Total Eclipse of the Heart, da Bonnie Tyler, que foi precedida com muito entusiasmo e ovação pelo público, que já tinha diminuído, ficando só o pessoal que estava muito a fim de ouvir boa música. Detalhe: dois caras que assistiam ao show poderiam ser profissionais do assovio, pois faziam isso com muita competência.

A noite terminou com um bom grupo de pessoas levantando dos seus lugares e dançando ao som de Girls Just Want To Have Fun, da Cindy Lauper.

Hoje o som é no Muralha de São Jerônimo e, quarta-feira, encerrando essa turnê de verão por aqui, novamente no Muralha Charqueadas, que está de parabéns pela iniciativa.

Publicado por João Adolfo Guerreiro
em 31/01/2016 às 15h26
 
30/01/2016 21h06
A noite em que o CTG Ramiro Barcelos desabou

Um dia depois dos 100 anos do falecimento do senador Ramiro Barcellos, o CTG que levava o seu nome desabou, em Charqueadas, mais um fato a se somar na sina dos prédios ligados ao seu nome na cidade.

Ontem, 29/01/2016, sexta-feira, estava no restaurante Muralha curtindo um ótimo show de Damaris Ortiz & Luciano Souza. No intervalo de cinco minutos que os músicos fizeram, reparei que as pessoas estavam olhando para rua. Ocupava uma mesa ao lado das janelas e, olhando para fora, não conseguia ver nada na rua, nem briga, nem acidente. O que será que estava acontecendo?

- O CTG desabou - alguém me disse. Não ouviu o barulho?

Como estava perto do palco, muito atento à apresentação, realmente não ouvira nada, ainda mais que já me encontrava "aditivado" com as torres de chopp consumidas com meus amigos e familiares. Além disso, o Muralha fica no segundo andar do prédio onde já fora o Bar do Paulo e o restaurante Las Piedras e, como tem ar condicionado, as janelas ficam fechadas. Some-se a tudo isso o forte temporal que se abateu sobre a cidade, que inclusive atrasou o início do show, devido à queda de luz.

Prestando atenção, no escuro, dava para ver o prédio antigo, com parte da estrutura de eucaliptos e telhas de barro, em ruínas. Desci lá para ver melhor. Realmente, tudo veio abaixo onde ficava o salão. Restou de pé a parte da frente, onde ficava a entrada, e a parte do palco e da copa, ao fundo.

Não era nascido quando o CTG foi inaugurado, em 09 de setembro de 1959. Assim, não o vi ser construído, mas, por ironia, estava no local no dia e na hora em que o mesmo desabou. E numa data recheada de coincidências.

Como nasci na Colônia, sempre tive muito presente a figura histórica do senador Ramiro Barcellos, que teve uma charqueada, chamada Meridional, ali naquela localidade. Inclusive a escola em que estudei nas séries iniciais se chama Ramiro Fortes de Barcellos, nome completo do político, professor, escritor, médico e charqueador.

Uma grande coincidência é que, justamente um dia depois de se completar 100 anos da morte de Barcellos, o CTG que leva seu nome desabou. As matérias na imprensa local estão informando que a queda se deu já nos primeiros minutos do dia 30, logo após a meia-noite. Mas, como estamos em horário de verão, na verdade, ainda estávamos no dia 29, pelo horário normal.

O destino do CTG Ramiro Barcelos (o nome do CTG é grafado com um "l" a menos) não chega a ser novidade em se tratando dos prédios a ele ligados em Charqueadas...

O Solar dos Barcellos, popularmente conhecido como Casarão, foi contruído em 1906 e servia como sede da charqueada Meridional no local onde hoje é a vila conhecida como Colônia. Na década de 1980 esse importante prédio histórico foi demolido.

O prédio antigo da Escola Ramiro Fortes de Barcellos (a segunda mais antiga do município, fundada em 1941), foi ocupado pela Brigada Militar nos anos 1990 e a escola foi transferida de local, ainda na Colônia.

O CTG Ramiro Barcelos estava interditado pela prefeitura há três anos, visto que a mesma pretendia desapropriar a área e tranferir o CTG de local. Assim, o prédio encontrava-se sem a realização de obras de mautenção ou reforma e não resistiu à força do temporal.

Publicado por João Adolfo Guerreiro
em 30/01/2016 às 21h06
 
26/01/2016 13h21
Quem é idiota?

Idiota é o outro, o que pensa diferente da gente. Cheguei a essa conclusão lendo Olavo de Carvalho e Márcia Tiburi. No Brasil, todo mundo está se chamando de idiota, à esquerda e á direita.

Publicado por João Adolfo Guerreiro
em 26/01/2016 às 13h21
 
14/01/2016 13h04
Mulheres em dia de chuva

Uma das grandes questões para qual ainda não encontrei resposta é: por que as pessoas que usam guarda-chuva andam sob as marquises em dias de chuva, disputando espaço com quem não tem?

E que faz isso são principalmente as mulheres! E as idosas pior ainda!

Mulheres são ciaturas adoráveis, mas podem ser terríveis também!

PS - quando a gente começa a desacreditar um pouco das mulheres, é sintoma da idade chegando. Vamos ficando ranzinzas, pessimistas com relação à vida, críticos e chatos. Me perdoem queridas! 

Publicado por João Adolfo Guerreiro
em 14/01/2016 às 13h04
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