Na foto, de Chcolaty Noronha, minha mãe e eu nos apresentando no evento no Solar Shopping organizado pelas vereadoras Pamela Lemos, Rosangela Dorneles e Patrícia Ferreira em conjunto com o gabinete da primeira dama.
Tocamos Olga e Charqueadas, composições minhas, e Índia e Carinhoso, clássicos da MPB. Foi bem legal oevento. Um abraço para o Chocolaty e para o Júnior Dihl.
Há poucos minutos encerrou o ato do movimento Charqueadas Contra a Reforma no centro da cidade, em frente ao Clube Tiradentes, onde aproximadamente 200 pessoas, dentre municipários, mineiros, metalúrgicos, penitenciários, assentados, professores e alunos das escolas municipais, estaduais e do IFSul, trabalhadores da Corsan e população em geral, protestaram contra a reforma da Previdência pretendida pelo governo Temer.
Durante o dia, ocorreram manifestações na entrada da empresa Gerdau e na frente do Supermercado Bonato, pela manhã, e no largo da prefeitura, pela tarde, antes do ato.
O ato público iniciou às 16h30min em frente ao prédio da Prefeitura Muncipal (foto), de onde, às 17h15min, os manifestantes se deslocaram em caminhada até o clube. Na fala das pessoas que se manifestaram no evento, críticas ao que foi denominado como "deforma" da Previdência, que atingirá trabalhadores públicos e privados, penalizando-os gravemente.
O ato foi organizado por Sindimunicipários, Sindimineiros, Sindimetal, Amapergs/Sindicato (penitenciários) e Assentamento 30 de Maio, com apoio do Sindiágua e da UMEC (estudantes).
Foto - Cauê Florisbal - Portal de Notícias.
No início da manhã de hoje, metalúrgicos, municipários, mineiros, penitenciários, assentados e trabalhadores da Corsan cumpriram agenda contra as reformas previdenciaria e trabalhista.
Apos ato na entrada empresa Gerdau e panfleteamento de veículos na ERS 401, deslocaram-se para o centro da cidade, em frente ao Supermercado Bonatto.
A partir das 14h estarão concentrados no largo da prefeitura Municipal, onde, às 16h30min, inicia um ato público contra as reformas.
Maiores informações em: https://www.facebook.com/events/832990503506185/
Fim do Carnaval, inicio da Quaresma. Depois da festa da carne, o inicio da caminhada para a Paixão Cristã. Para a gente lembrar que do pó viemos e, para ele, voltaremos. Daqui a 46 dias, a Páscoa. O ano inicia no Brasil.
Em 28 de fevereiro de 2011, aos 102 anos, falecia Aracy Moebius de Carvalho Guimarães Rosa e, creiam, sua vida daria um tema de desfile de escola de samba.
Nascida no Paraná, em abril de 1908, filha de pai português e mãe alemã, era poliiglota: falava português, francês, alemão e inglês. Foi a segunda esposa do escritor João Guimarães Rosa, autor de Grande Sertão: Veredas, que conheceu em 1938, quando trabalhava na embaixada brasileira em Hamburgo. É aqui que sua biografia entrou para a história.
Era o período imediatamente anterior ao início da Segunda Guerra Mundial e os judeus eram perseguidos em toda a Alemanha. O Itamaraty emitiu a Circular Secreta 1.127, que restringia os passaportes para entrada de judeus no Brasil. Aracy burlou a Circular e, como responsável pelo setor de passaportes, dentre os papeis que o cônsul assinava colocava as autorizações de visto para os judeus alemães pudessem fugir do assédio nazista. Estiima-se que cerca de cem pessoas foram ajudadas por Aracy. Rosa, vice-cônsul, sabia do esquema e silenciava, em apoio. Ambos sempre foram muito reticentes sobre os fatos envolvendo esse período e não o comentavam publicamente.
Em 1942, com o rompimento do governo brasileiro com a Alemanha, ficaram quatro meses sob custódia da Gestapo, até serem trocados por diplomatas alemães no Brasil. Por sua ação, ficou conhecida como O Anjo de Hamburgo, sendo homenageada pelos museus do Holocausto em Jerusalém e Washington.
Seu esposo a ela dedicou seu livro, talvez o clássico da literatura brasileira mais reconhecido no exterior. Ela está à altura da dedicatória.