Trabalhei dia 2 com a Mari Belíssimo, quando completei 19 anos de Pórtico. Com as demandas em torno do pai, esqueci de registrar. Faço-o agora.
Ontem, quinta-feira, o pai veio conhecer a Beatriz. Busquei ele com o Celito às 10h30min. Tomamos whisky Jack Daniel's Tenesse Honey jungto com o Jessé. Seu Pedro e a dona Eva vieram também. Seu Pedro nos deixou um peixe ensopado e um pirão para o almoço. Excelente. O pai ficou até umas 15 horas, foi muito legal.
Hoje almocei com o pai na casa da Emília. Combinei com ela falar na segunda-feira. Uma barra, com certeza. Não paro de pensar nisso.
A missa de 30 dias da mãe será no sábado, às 18 horas, na Igreja Navegantes, perto de minha casa.
Hoje, às 09h, peguei o táxi do Celito e, conforme o combinado, fui levar o pai no Júlio Rosa, para ele ver o túmulo da mãe, pois amanhã fará 30 dias do enterro. Surreal. O pai lá, sem saber da situação dele, e eu junto, sabendo. Como contar e terminar com a paz dele? É esperar o momento certo, o dos exames. Passamos na floricultura Guria das Flores, perto da casa da Rosângela Dornelles. Comprei um vaso com espadas de São Jorge, um com uma hortência rosa e um vaso para as hortências azuis que o pai trouxe. Vi um gato de pelúcia bem legal e levei.
Retiramos algumas flores secas de cima do túmulo e colocamos as nossas, mais o gato. Rezamos três Ave Maria e um Pai Nosso, o pai muito emocionado. Ao sair, o pai disse "ano que vem eu volto". Fomos na Cruz das Almas, deixei velas ali a pedido dele e fomos embora. Passamos na casa da tia Dione, eu queria pedir a chave do vitral do túmulo, ela me deu, pois não pode mais ir lá. Pediu pra mim colocar uma cruz no túmulo, dentro do vitral. Larguei o pai em casa, peguei um crucifixo de metal que temos há muito na família e voltei lá para colocar ele e o gato dentro do vitral. O Celito foi ver o sepultura do filho dele, fui junto. Vimos os do Nilson, do Reis e o do tio Eraldo.
Voltei pra casa do pai e ele estava na Emília. Fiquei lá com ele, almoçamos, o pai pediu pro Tiago buscar o vinho da Aurora que eu lhe presenteara, especial de 90 anos da vinícola. Bebemos, brindamos "ao dia de hoje, que amanhã pertence a Deus", por proposta do Mateus. Muito apropriado, ainda mais que o Mateus não sabe de nada ainda. Só eu, a Emília e o Gilma sabíamos.
Voltei pra casa às 13:30. A dona Claudete estava no táxi junto com o seu Celito, passeando, como ela faz às vezes. Voltei pra Joana e para a Beatriz. A situação do pai não me sai da cabeça, o que ela vai passar eu conheço e sei que será desesperador. Postei uma foto de mim, do pai, da mãe e da Emília no Facebook e aquela canção do Guilherme Arantes, Meu mundo e nada mais. Aliás, acordei com essa canção na cabeça hoje. Tudo a ver, né.
A Joana está dando banho na Beatriz no quarto, e ela chora. Música!
Ontem, segunda-feira, fomos eu e a Emília em Porto Alegre, no carro dela, ver um pneumologista. Saímos às 14h - a mana estava conversadeira, fora do comum dela -, a consulta era às 16:30, fomos atendidos por volta das 17h. Ele olhou os exames do pai. Avaliou que o quadro é muito grave e pediu mais três exames. Muito grave tipo estágio avançado, espalhado. É foda. Nossas esperanças foram dilaceradas.
Demos uma passada no shopping João Pessoa. Tomamos um café. Fazia uma ano e sete meses que eu não ia à Porto Alegre.
A Joana e a Beatriz (foto acima) estão desde as 14h do dia 28 aqui em casa. Um prazer que desejo aproveitar ao máximo. Hoje a Joana, o Jessé e a Rosilane levaram a Beatriz para tomar uma vacina. Enquanto isso, fui na casa da minha irmã, que desejava ter uma conversa reservada comigo. Recebi uma péssima notícia, extremamente triste. Ela já sabia desde o dia 3, mas só me contou agora que as coisas com a Joana já se normalizaram. Deus nos dê forças, novamente.
Saí de lá e fui no Pedro treinar. Não treinei, ficamos sentados no deque na frente da casa dele conversando e ele me ofereceu um ótimo licor de café que ele mesmo fez. Compartilhei com ele a notícia. Fez-me muito bem.