João Adolfo Guerreiro
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Meu Diário
31/12/2021 13h10
30 de dezembro: Nery & Ivone

Dia 30 de dezembro de 2020, minha mãe cai e quebra o fêmur. Sua saúde debilitada se agrava e, após nove meses de muitos sofrimentos, desencarna. Nem nos recuperamos de sua morte, descobrimos um câncer de pulmão em estágio avançado no pai. Ontem, exatamente um ano depois da queda de sua esposa, morreu, nos primeiros minutos de 30 de dezembro de 2021 (*), no quarto 941, localizado nono andar do Hospital Ernesto Dornelles, em Porto Alegre. Três meses e vinte e quatro dias após minha mãe.

Nery Mathias Velho Guerreiro e Ivone de Souza Guerreiro casaram em 9 de julho de 1966 em Charqueadas, cidade que residiram pelo restante de suas vidas - 55 anos, um mês e 28 dias de casamento. Tiveram os filhos Maria Emília de Souza Guerreiro (18.08.1967) e João Adolfo de Souza Guerreiro (24.06.1968). Ele nasceu em 14 de julho de 1936 e ela em 03 de janeiro de 1944, vivendo, respectivamente, 85 e 77 anos. Nery, o oitavo de dez irmãos (cinco homens - Brasil, Zeca, Eraldo, Nery e Aroldo - e cinco mulheres - Olga, Laura, Ruth, Lizeth e Jussara), era filho de João Guerreiro de Lemos e Maria Raupp Velho; Ivone, a mais velha de três irmãos (duas mulheres - Ivone e Dione - e um homem - Ivã), de Adolfo de Souza e Emília da Rosa.

Tiveram como genro Gilmar de Souza Oliveira (1963) e como nora Rosilane Terezinha Goulart Rocha (1966). Netos Vinícius Guerreiro Oliveira (1993), Matheus Guerreiro Oliveira (1995) e Thiago Guerreiro Oliveira (2000), neta Joana Rocha Guerreiro (1997) e bisneta Beatriz Guerreiro Kappel (18.09.2021), filha de Joana e Jessé Silveira Kappel (1994). Luma Lidiane Nunes de Lima (1992), casada com Vinícius, era a "neta adotiva".

Estão sepultados juntos, no cemitério Júlio Rosa, em Charqueadas. Casaram, viveram, amaram e brigaram em casas com hortências, o que quer dizer que, se sua vida juntos não foi um mar de rosas, tampouco nela faltou flôres.

 

(*) - Na verdade deve ter falecido nos últimos minutos do dia 29, mas o médico só veio verificar seu óbito após a meia-noite, registrando-o nos primeiros minutos do dia 30.

Publicado por João Adolfo Guerreiro
em 31/12/2021 às 13h10
 
 
20/12/2021 23h40
Três tri vacinados!

Hoje eu, a Rosilane e a Joana fizemos a terceira dose da vacina. Eu a PFizer, após as duas AstraZeneca. Foi às 14 horas, no Posto Beira Rio. Enfeira Daiana (na primeira Pauline, na segunda Pâmela). A Rosilane foi comigo fazer a dela, cada um tirou a foto do momento mágico do outro. A Joana levou a Beatriz para fazer uma vacina no Posto Central e já aproveitaram para fazer a terceira nela. O Jessé já pode fazer a dele também.

Obrigado Deus! Viva a ciência, viva o SUS e salve os profissionais de Saúde.

 

Publicado por João Adolfo Guerreiro
em 20/12/2021 às 23h40
 
20/12/2021 23h39
Batizado Beatriz e casa da Joana / Jessé / Beatriz

Dia 18 de dezembro, sábado, 16 horas, batizado da Beatriz na Igreja Navegantes. Na foto, ela com os padrinhos Elisa e Rafael. Diácono Jerônimo fez o batizado. Após, fomos no Pelotas Doce.

Abaixo, imagem de quando estavam concretando a laje da casa da Joana, dia primeiro de dezembro.

Publicado por João Adolfo Guerreiro
em 20/12/2021 às 23h39
 
20/12/2021 23h37
17 dias no hospital

Dia 16 de novembro fomos ao Ernesto Dorneles só fazer o último exame do pai, a punção. Ficamos 17 dias! O pai tinha muito líquido na pleura e teve de ficar internado.

Foi difícil, era um quarto (muito bom) para três pessoas e o pai sofreu muito com a internação, principalmente emocional e psicologicamente. Eu e a Emília nos revezamos com ele no quarto, cada um ficando até 48 horas direto com ele. Flávio e Araci nos ajudaram, ficaram com ele também, baita força. Ainda bem que o sofá era reclinável, excelente, e o WC idem. Nessas horas, esses detalhes ajudam uma barbaridade.

Um paciente tinha a idade do pai e duas irmãs (Lu e Valquíria) cuidavam dele, eram suas sobrinhas - pessoas muito legais, seres humanos de valor, aprendi muito observando-as naqueles dias. Chamavam ele de Miro. Quando as enfermeiras vinham limpá-lo (fralda geriátrica), ele dizia: Tia, eu vou cair tia, eu vou cair tia. Chaiene, uma das enfermeiras, respondia: Que isso, eu sou muito nova pra ser a tua tia. Não deixamos de ter momentos engraçados.

O médico do pai, Maurício Leite, pneumologista, vinha toda manhã ver as coisas, muito atenciosos ele e os médicos e médicas de sua equipe. O pai estava muito abatido.

Dia 4 de janeiro termos uma consulta fundamental, onde o resultado dos exames nos será informado.

Publicado por João Adolfo Guerreiro
em 20/12/2021 às 23h37
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