João Adolfo Guerreiro
Descobrindo a verdade/ sem medo de viver/ A liberdade de escolha/ é a fé que faz crescer.
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Meu Diário
14/11/2020 23h16
239 dias de isolamento social

Ontem foi sexta-feira 13. Amanhã, 15 de novembro, domingo, dia do primeiro turno das eleições municipais, serão 240 dias de isolamento social que eu somarei. Quem diria que eu estaria vivo ainda? Quem sabia de algo, lá pelo final de março, sobre como seriam as coisas nessa pandemia? Mas eis-me aqui, 14 de novembro, 239 dias depois, ainda vivo, com ar nos pulmões, com todos os parentes vivos, graças a Deus.

A foto acima é de um vídeo que eu fiz para a candidatura da minha prima, a Paula, à vereadora, uma grande liderança política, nata. Nela manifesto meu apoio para ela e para a Dra Rosângela Dornelles à prefeita. Desde que saí do PT e deixei de fazer política partidária, em 2010, que eu não me envolvo tanto em uma campanha, mesmo não saindo de casa devido a pandemia. Ajudei financeiramente, fiz jingle, fiz canção, manifestei-me publicamente em vídeo e em postagem. Devido a importância do momento, onde se está lutando pelo direito a vida e pela democracia, se eu pudesse seria candidato a vereador só para apoiar a candidatura da Rosângela, uma pessoa iluminada, comprometida. Confio muito nela e na Paula. Não havia, esse ano, a opção de se ficar neutro, sem tomar posição.

É uma eleição parelha, são seis candidatos e quatro deles, a Rosângela incluída, tem chances. Creio que pode acontecer de um deles, como 25% dos votos, se eleger. Espero que seja ela, seu compromosso com a vida é inequívoco. Quem diria que chegaríamos a esse ponto no Brasil, lutarmos pela vida e pela democracia? Perdemos com Temer e Bolsonaro os direitos trabalhistas e previdenciários e esse último superou todas as piores expectativas possíveis, o cara é um insensato, uma besta, um monstro. Deus nos proteja do que pode vir ainda.

E eu aqui, em casa, grupo de risco, fora do mundo real. Qual é o caso de extrema necessidade que justifica sair de casa, correr risco de contágio e de vida? Decisões. Na verdade essas eleições nem deveriam ter acontecido antes de se ter uma vacina. Mas aconteceu e, aqui na região e no RS, o espalhamento voltou a crescer. Seja o que Deus quiser, agora.

ROSILANE - Há duas semanas ela teve uma crise forte de fibromialgia, sentiu muita dor e eu me assustei, confesso. Pensei: é o momento da saída por extrema necessidade. Fiquei tranquilo, conformado e gostei disso, de ter ficado tranquilo por aceitar a situação. Seja o que Deus quiser, a minha obrigação, por extrema necessidade, estou pronto para fazer, por um motivo que justifique plenamente o risco. Ela tomou uns remédios e esperamos uma hora. A dor cedeu e podemos lidar com a crise com os medicamentos de casa, sem precisar ir no hospital tomar morfina. Levou dez dias para ela voltar ao normal. Ufa, essa foi por pouco.

MAL ESTAR - Tive um mal estar ontem de noite. Vomitei no WC, creio que foi algo que comi. Tomei Coca Cola, 1 litro, duas batatinhas Rufles e amendoim torrado. Após, tomei café com leite e pão feito em casa. Será que foi o somatório, pois comi bastante amendoim. Sei lá. Tudo ok, agora.

CRISE - Semanas atrás a Joana teve uma crise, também. Foi outro momento tenso aqui em casa, de preocupação. Mas o Jessé parece que já sabe lidar com as coisas.

Chega vacina, chega. 

Publicado por João Adolfo Guerreiro
em 14/11/2020 às 23h16
 
28/10/2020 06h31
Morre Oniro Camilo, líder sindical mineiro da região

Ontem soube via messenger, pelo Sérgio Oliveira, que faleceu o Oniro Camilo (de branco, na foto), presidente do Sindimineiros e da central sindical NCST/RS. Um baita lutador pelos interesses da classe trabalhadora, um cara de iniciativa. Conheci ele pelo Larri Oliveira Lopes (com ele, na foto acima), sindicalista daqui de Charqueadas, nas lutas contra as reformas liberais do Temer, em 2017. Julho passado faleceu o Larri, aos 59: ontem, ele, aos 58. Uma grande perda para o movimento sindical, deixará uma lacuna. Reproduzo abaixo texto do Portal de Notícias, da noite de ontem:

"Morreu na tarde desta terça-feira (27/10), aos 58 anos, o sindicalista butiaense Oniro Camilo, vítima da Covid-19. Ele estava hospitalizado desde a última quarta-feira (21/10) no Hospital da cidade de Estrela.
Oniro Camilo ficou conhecido em todo o estado e na região Sul do Brasil por sua atuação comunitária e à frente do Sindicato dos Mineiros e da Nova Central Sindical de Trabalhadores (NCST). Camilo também tinha forte envolvimento com o movimento pró-duplicação da Rodovia BR-290 e em outras demandas da região Carbonífera.
Nas eleições deste ano, ele concorria a uma das vagas na Câmara de Vereadores de Butiá pelo Partido Democrático Trabalhista (PDT). Na sessão do Legislativo butiaense de ontem (26/10), o presidente do PDT, Maurício Souza Pereira, chegou a informar que Camilo vinha apresentando boa recuperação da doença."

Publicado por João Adolfo Guerreiro
em 28/10/2020 às 06h31
 
26/10/2020 20h17
Tio Sérgio foi enterrado

Depois de quase um mês internado na UTI do Hospital de Charquedas, morreu ontem de noite o tio Sérgio Paulo Faleiro da Rocha, aos 71 anos, irmão do meu sogro. Um cara legal, tratava a gente muito bem, com muito respeito. Tive o prazer de ser muito bem recebido em sua casa e de igualmente recebê-lo muito bem na minha. Ele separou-se da esposa e mudou-se de Porto Alegre para cá, aqui na nossa rua. Atualmente morava com a Sílvia Regina, sua companheira.

Na sexta-feira, os Rocha se reuniram na casa do meu sogro, a pedido do hospital, para decidir se deveriam tentar reanimá-lo caso tivesse outro infarto, dado o estado dele - como, no primeiro, levaram mais de 20 minutos para reanimá-lo, comprometu 70% do cérebro -. O placar foi 5x4 por reanimar - meu sogro defendeu essa tese. Ontem, aconteceu.

A família veio à Charqueadas para o velório, sendo o enterro em Butiá, local de nascimento do Sérgio. Foi sepultado com seus pais. Fará falta por aqui. Deus o receba.

Publicado por João Adolfo Guerreiro
em 26/10/2020 às 20h17
 
20/10/2020 10h12
Joana e Jessé casaram no civil

Depois de mais de cinco anos de relacionamento, três de namoro e dois morando juntos, a Joana e o Jessé casaram no civil, ontem, 19 de outubro de 2020 (não esquecerei a data), às 10 horas, aqui em charqueadas. A cerimônia no religioso será dia 13 de dezembro, em Santo Amaro.

O Pedro e a Manuela foram as testemunhas, mas não vieram aqui em casa ao meio-dia, no churrasco que fizemos para os casados. Ficamos no pátio, eles com a gente aqui em casa, distanciados, e o seu Pedro e a dona Eva do outro lado da cerca, no pátio deles - quebraram o maior pau no dia anterior, achei que iam partir pro soco. A gatinha Ivone queria roubar no prato da dona Eva, teve de tomar uns leves petelecos dela; o Botafogo peidou e a Bela Ponte Preta deitou no meio do caminho, como sempre. Queridos. Eu assei a carne: dois pedaços de vazio e duas linguiças com queijo, mais os quinze pães de alho. As carnes chegaram no dia, congeladas, a Rosilane as descongelou no micro, no forno do fogão e no forno elétrico - ela é muito comprometida e eficaz com as coisas. Coca zero, Sprite zero e Heinecken foram as bebidas. O Jessé bebeu três dos 4 latões de Heinecken que eu comprei pra ele, então não dei o que sobrou para ele levar - eu tomaria esse (estou tomando agora, 10h40min de terça-feira, dia seguinte, no meu copão Alba-Coruja, o latão coube todo dentro). A Rosi fez uns bem-casados de sobremesa - não eram dietéticos -, eu comprei barras de chocolate zero e a Joana trouxe mais chocos zero pra gente.

Acredita que esquecemos de tirar fotos? Essa imagem a Joana colocou ontem no Facebook dela, e não sei de onde e quando é, pois ontem ela estava com um belo vestido vermelho e ele com uma outra camiseta, preta e cinza. Esquecemos de tirar uma foto, vejam só! PUTAQUEPARIU!!! Agora a Joana assina como Joana Rocha Guerreiro Kappel e, no Face, está como Joana Guerreiro Kappel. Eu reparo em tudo, até no que não reparo, eu reparo. Não sei se é bom ou ruim, mas é o que sou. Admiro a mulher que minha filha está se tornando, tenho orgulho e satisfação dela. A pé, de carro, avião ou navio, não importa, essa guria vai longe, mais do que na Dinamarca que ela já foi - e não me trouxe um gibi de lá, mas um jornal, que eu guardo de recordação, feliz.

LIVE NA ESCOLA - A minha queridasimpáticaamadatrigenteboa Patrícia Vieira Petinelli, mulher do coloradoengraçadotrilegalgostodele Dálvio, havia me convidado para um vídeo reunião dos professores da escola dela, ontem, às 19 horas. Era para tocar violão, Vento Negro e uma outra canção. Quase não deu, pois eu não tinha o programa que elas estavam usando para a reunião virtual. Mas deu, a Patrícia fez acontecer. Na minha hora, cantei um pouco nervoso o Vento Negro, ensaiei muito bem e não desempenhei tão bem na hora. Mas tocar, toquei bem, como quase sempre, estou bem nas cordas - de uns anos prar cá a música começou a fluir em mim como parte funcional do meu cérebro. Já Bem Te Vi a voz saiu legal, no meu violãozinho afinado em Lá. Fiquei assistindo a conversa delas e achei bem legal e interessante suas impressões profissionais e pessoais. A Patrícia estava mega animada. Eu conhecia algumas das professoras, duas (Michele e Josiane) foram colegas de pós-graduação no IFSul. A Tânia e a Alessandra Garcia, a Denise -  cunhada da Patrícia -, a Regina Martins - da Garatuja -, essas foram as que vi na tela, pelo menos. Na fala de duas professoras, da Rita e da Denise, disseram coisas com as quais me identifiquei. Basicamente, a primeira disse que a pandemia a fez ficar mais solidária, enquanto a segunda falou do seu medo nos primeiros dias. Essas duas coisas aconteceram comigo, também. Falei sobre isso. Foi bem legal. Valeu, prima Patrícia, tu é um amor.

PS - Nunca esqueço aquela vez lá na Colônia, a gente bem criança, quando tu foi pousar lá em casa e deu um testaço no marco da porta e cresceu um galo e depois outro galo em cima do primeiro, aquilo foi muito tri. Ainda consigo exergar tu rindo com aquele galo duplo na cabeça e ainda dou risada ao recordar.

Acabou a cerveja. Fui.

Publicado por João Adolfo Guerreiro
em 20/10/2020 às 10h12
 
07/10/2020 22h05
Segunda live que a Rosilane participa

Hoje ela fez outra para a Paula, dessa vez com a Deise Peixoto, que foi minha colega de pós no IFSul em 2012. Fiz duas disciplinas na turma dela e depois completei em 2013 na minha turma.

Foi legal, falaram sobre crianças e aprendizagem.

Publicado por João Adolfo Guerreiro
em 07/10/2020 às 22h05
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